Os desígnios do Pai são incontestavelmente perfeitos, já que trazem a cada um de nós o aprendizado necessário para o nosso aperfeiçoamento e consequente evolução.
Aquele que recebe uma grande fortuna, tem gravado em sua consciência que deve fazer multiplicar e dividir, como bem mostra a parábola dos talentos, sendo assim, sua missão exige disciplina para que não venha a falhar e ter que reencarnar numa condição totalmente análoga, como um indigente.
O ser que nasce na pobreza, mas que busca ajudar aos familiares e irmãos em Deus, com humildade aprende a lição da solidariedade e respeito, pode numa próxima encarnação exercitar a riqueza.
O poder corrompe e rebaixa a maioria dos seres que a ele são designados. Esquece que esta condição lhe foi dada para que ele minimize a dor do seu irmão, promova o crescimento material dos que precisam. O seu orgulho e consequente apego o leva a derrocada moral e o remorso será seu tormento.
Por isso Jesus disse com tanta propriedade: - Muitos são os chamados, poucos os escolhidos.
Devemos nos policiar e assim buscar seguir o Evangelho de Jesus, praticando a lei de amor, a caridade, vencer às nossas próprias imperfeições. Sem julgamentos, afinal somos seres individuais e se o nosso irmão age de forma equivocada, tenhamos piedade, pois nada se perde na contabilidade divina, Ele arcará com tudo, já que nosso Pai é bom e justo, portanto a cada um será dado segundo as suas obras.