domingo, 12 de dezembro de 2021

Juízes de nós mesmos

Um dos trabalhos mais consistentes que devemos nos empenhar por conquistar em nossa encarnação é o desapego. Claro que requer um certo grau de amadurecimento espiritual, afinal se observarmos os animais, eles brigam por sua presa, muitas vezes deixando-se abater.

No momento atual da humanidade, todos os espíritos presentes no planeta Terra já estão aptos a compreenderem que o desapego os torna seguros, leves e plenos, pois com a consciência ampliada sabemos que absolutamente tudo, inclusive o nosso corpo, é empréstimo e deve ser restituído.

A única coisa que levamos é a riqueza espiritual conquistada, as virtudes trabalhadas e o amor que plantamos e iremos colher pela misericórdia divina.

Muitos irmãos se perdem na ambição e chegam ao plano espiritual como verdadeiros mendigos, aos farrapos e ao se darem conta que suas escolhas foram desastrosas, pedem uma nova oportunidade de reencarnar com muitas dificuldades, a fim de valorizar o que ele não valorizou.

A saúde também deve ser valorizada, tanto a física como a espiritual, pois uma vez utilizada de forma prejudicial, através de vícios, estaremos lesando o nosso corpo espiritual e teremos que arcar com as consequências.

Doar ao outro a sua atenção, o carinho, a amizade, o amor incondicional são os ingredientes essenciais para que o nosso estágio seja satisfatório. Lembremos que não iremos esperar pelo julgamento de outros, mas nós mesmos seremos os juízes que definiremos o nosso roteiro. Muitos estão sendo levados a planetas primitivos de acordo com suas vibrações. É o Pai, que com todo o seu amor, concede ao filho a oportunidade de equilíbrio e muitas vezes através deste recomeço ele experimentará a dor, remédio salutar que lhe dará plena consciência de seu papel enquanto filho de Deus, abrindo-se para o verdadeiro amor.

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