Em várias das oportunidades reencarnatórias, acumulamos recursos financeiros. Sabemos que são empréstimos concedidos pelo esforço individual de cada um e que a Providência Divina tem como conservar ou não na família, assim, o grande manancial do universo é ilimitado, mas destinado tão somente àqueles que realmente têm a permissão de trazer benefícios coletivos, já que somos todos irmãos.
A prova da riqueza é conquistada por espíritos que, em sua maioria, trazem o dever de fazer multiplicar, através dos empregos e oportunidades de aprendizado aos que necessitam exercitar a humildade, a honestidade e a caridade.
Ao que consegue se contentar com pouco, vivendo na simplicidade e praticando diariamente a gratidão para com Deus, jamais se deixando levar pela ambição, já pode se considerar rico, pois que tudo o que é palpável são apenas utensílios, tais como: o carro, a casa, as joias e o dinheiro.
O ser que se perde na ganância, retirando do outro o que não lhe pertence, registra cada delito em sua consciência e seu estágio é de total endividamento, já que terá que devolver cada centavo do que foi subtraído em seu benefício.
Só levaremos na grande viagem que está marcada, de volta à nossa origem, a espiritual, as virtudes conquistadas, a caridade que se traduz em luz e o amor que nos conduz à evolução.
O ser pode escapar, de alguma forma, à justiça dos homens, mas jamais da justiça divina.
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