Toda criatura que transitou pelas fases mineral, vegetal e animal, recebe o desafio de, na fase hominal, perceber que é dotado da essência divina e, à partir daí, recebe orientações para o atingimento da evolução maior, a angelical.
Este período é de longa duração, já que nas primeiras experiências corporais ele ainda detêm parte instintiva que, aos poucos, vai se despojando. Mais adiantado compreende que seu livre arbítrio, apesar de irrestrito, deve ser usado com disciplina.
Ao passar por várias idas e vindas, quando chega no plano espiritual sente perfeitamente suas dificuldades. Assim que consegue vencer, sua plenitude é atingida. Evoluído, na prática do amor incondicional, deseja o progresso dos habitantes de sua morada e consegue reunir-se a outros que formam a grande plêiade de espíritos missionários.
Totalmente desapegados, livres das amarras do orgulho e do egoísmo, vislumbram o ser integral e querem colaborar para que todos alcancem esta condição, porém a resistência é grande por conta das vibrações viciantes e dos pensamentos tóxicos, ainda presentes pela ausência de fé e perseverança no bem.
Neste momento de transição, a arte têm papel decisivo nesta mudança vibracional, onde sua essência é tocada e ele passa a vislumbrar talentos que estavam adormecidos, a cura se processa e se ampliam novos horizontes, onde o Pai é revelado com profunda expressão de beleza e amor por todas as criaturas.
Utilizar as várias artes como sustentáculo para uma transição mais tranquila deve ser a escolha de todos os que verdadeiramente se amam e querem um mundo melhor.
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