O caminho da porta estreita

Diante das dificuldades que nos possibilitam suas resoluções, devemos compreender que as grandes tarefas são direcionadas aos que detêm maior capacidade, sendo assim, glorifiquemos ao Pai por nos ofertar oportunidades de real evolução.

Quando todos compreenderem que somos seres espirituais em uma experiência carnal, detentores de bagagens de aprendizado de longos séculos, em várias moradas espirituais, que podemos utilizar nossa  centelha divina para conquistar nosso bem estar, estaremos serenos, pois o equilíbrio será nossa principal característica espiritual.

Com este equilíbrio e total nitidez do que somos, o que estamos fazendo aqui e para onde iremos após nosso estágio de aprendizado, tudo se torna mais leve e nosso real objetivo será a conquista pela melhoria das vibrações planetárias, seguindo o espírito de maior hierarquia que aqui esteve entre nós, Jesus.

Seu evangelho é norma de conduta disciplinar, que nos faz refletir sobre a rigidez que até hoje está nos corações daqueles que dizem ter aceito a Jesus, no entanto, na prática deixam de praticar seus exemplos de amor, perdão, misericórdia, fé e tantos atributos apenas lidos nas tribunas dos templos.

Ao resumir as leis no amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, nosso mestre nos concedeu o caminho da porta estreita, ao que por ela adentrar jamais fará ao seu irmão o que não gostaria que a si fosse feito, colocará a prática da caridade como salvação. Assim agindo, trabalhará pelo bem e estará evoluindo espiritualmente até a angelitude.

Saibamos dizer não à tudo que possa impedir nossa trajetória evolutiva: os vícios, a maledicência, o egoísmo, apegos, ganância, desregramentos sociais, orgulho, vaidade, agressividade.

Bom semeador

Os mais variados processos de obsessão têm, como tudo na vida, lições a serem aprendidas e uma vez que tenhamos a fé ativa, desenvolvemos meios de afastar estes irmãos que insistem em buscar nos prejudicar, cobrando por dívidas contraídas em outras existências ou por afinidade vibracional.

Praticando a caridade, orando e buscando nos sintonizar com as mais variadas formas de artes: literária, musical, teatral, cinema ou dança entraremos em outra vibração. Nossos pensamentos devem estar vigilantes, otimistas e proativos.

Com a geração de imagens de notícias de catástrofes, guerras e tantos conflitos vamos, através da nossa sensibilidade mediúnica, captando dores e isto pode nos levar à depressão e suas várias consequências.

Compreender que este momento é transitório, necessário e que muito em breve teremos o nosso planeta totalmente regenerado, com espíritos comprometidos a melhoria das ações e completamente libertos das algemas dos vícios, do egoísmo, do orgulho, dos apegos nos condiciona a busca do amor, primeiramente a nós mesmos e aos mais próximos, em seguida a todos, incondicionalmente.

Estudando a parábola do bom semeador, podemos compreender que Jesus adverte sobre a necessidade da observância de um plantio rigorosamente bem cuidado, para que num futuro próximo possamos nos fartar com uma colheita abundante e satisfatória. É preciso estudar o terreno, separar as boas sementes, oferecer o adubo e nutrientes de forma disciplinada. 

Os que já estão conscientes da importância que temos, de forma individual, enquanto filhos de Deus, devem utilizar esta bagagem para amparar e orientar os que estão perdidos, enfraquecidos, carentes.

Sintonia necessária

Com todo o aprendizado recebido ao longo de tantas passagens pela vida corporal, em muitas moradas planetárias e também no plano espiritual, conseguimos assimilar de forma pedagógica o conteúdo necessário para definitivamente atingirmos uma fase onde já detectamos a essência divina, presente em nós.

Conscientes desta força energética ativa, podemos através dos pensamentos produzir muito mais, tanto para o nosso próprio benefício, como de nossos irmãos que, enfraquecidos, deixam-se conduzir pelos desvios de conduta moral.

De forma harmoniosa, serena, vamos trabalhar em nós este elo criatura/criador e aos poucos nos capacitamos a conquista do que o mestre Jesus salientou: Eu e o Pai somos um.

Nesta fase transacional do planeta, vibrações de várias intensidades são captadas e aos que desejam participar na consolidação de um novo modelo, necessário se faz a vigilância e o trabalho constantes no bem, pois à hora da seleção, teremos identificados em nosso corpo espiritual a sintonia necessária. 

Vislumbrar um mundo melhor, neutralizando ocorrências como os desencarnes coletivos, percebendo que tudo isto faz parte de uma programação, orando pelo despertar das consciências é imprescindível.

Devemos iniciar a construção de um novo modelo, onde o ser é conduzido e motivado ao crescimento, por escolher o desapego, a honestidade, o cooperativismo, a humildade, o perdão, consolidando seu compromisso de participação ativa neste mundo melhor, onde a paz se fará presente e todos, como reconhecidos irmãos terão como base o amor incondicional.

Novo modelo

À época da pandemia, onde os desencarnes foram coletivos, as vibrações se tornaram densas, já que na maioria das famílias havia o luto a ser trabalhado, minimizando dores e perturbações.

Ainda sofremos muitos desastres naturais, ocasionando o retorno à pátria espiritual de imensa quantidade de seres que, libertos, seguem os seus destinos, de acordo com o seu plantio.

O planeta está transitando para um novo modelo, mais evoluído, constituído de seres voltados à prática do bem, menos ligados aos bens materiais e concentrando esforços por atingir metas evolutivas.

Nesta fase, todos serão convocados a uma mudança vibracional, motivada por equipes espirituais ligadas às artes, aos cuidados com a natureza e desempenhando alicerces para a construção de um novo modelo, já que este vivenciado foi completamente destruído pelo egoísmo, orgulho, vaidade, apego e maledicência.

Jamais estaremos solitários no desempenho desta nova fase de regeneração. Muitos espíritos de outras moradas já se voluntariaram para participarem de forma ativa e estão reencarnando como verdadeiros missionários de luz. Eles serão reconhecidos pelo alto grau de humildade, capacidade de liderança e condução, direcionados pela amorosidade contagiante.

Aos poucos, os que chegarem irão adaptar-se, com a participação individual e coletiva. O cooperativismo sublimará um novo modelo de sociedade, capaz de erradicar de vez a miséria, a agressividade, a ignorância e a insensatez.

Unidos seremos fortes e deliberadamente eficientes para construirmos um mundo melhor.