Aqueles que hoje buscam, através da reforma íntima, uma nova postura moral, deixando de lado as atitudes de egoísmo, orgulho, ganância e outros tantos entraves que já fizeram parte de nós mesmos enquanto seres primitivos, já concebem amar de forma plena, isto é, incondicional. Conseguem sentir a essência divina presente a cada ação ou pensamento.
Nesta sintonia, na prática da caridade, sentem um desejo incessante de servir, doando o que há de melhor em si aos seus irmãos em dor, angústia, sofrimento.
Quanto mais evoluído o espírito, menos apegado aos bens materiais ele é, pois compreende que tudo o que se pode apalpar é transitório, começando pelo vaso físico que lhe é emprestado para um aprendizado que requer disciplina e todo o respeito e cuidados, já que se o lesar terá que arcar com as consequências do uso indevido que acelerou o seu desenlace.
Toda ação praticada que resulte em prejuízo ao seu irmão, será registrado em sua consciência, que na hora devida terá que ser quitada, já que o nosso Pai é a bondade infinita e concede a justiça, portanto a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.
Paulo advertiu: - Tudo posso, mas nem tudo me convém. Assim devemos nos amar, buscando praticar o bem, para colhermos os frutos deliciosos de nosso plantio.
Libertos das algemas dos vícios, conscientes da nossa responsabilidade enquanto filhos de Deus, devemos orar e vigiar nossas ações, para que possamos nos sentir seguros de que nada acontece ao acaso.
Confiemos no Pai, que nos ama, sejamos gratos por tudo o que recebemos e busquemos colaborar na construção de um planeta mais solidário, harmonioso, amoroso e feliz.
Nos momentos de tristeza, confiemos. Nos momentos de aflição, confiemos. Nos momentos de dor, confiemos. O Pai nos protege e emana serenidade para aquilo que não pode ser mudado, força para o que podemos mudar e sabedoria para distinguir uma coisa da outra.
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