Estejamos abertos ao NOVO

O espiritismo teve início na França, no século XIX, com Allan Kardec, desvendando a vida eterna, através de várias obras ditadas por diversos espíritos. O Livro dos Espíritos é constituído de diversas perguntas e respostas, estas ditadas pelo Espírito da Verdade, Jesus.

Como se trata de um tripé: Ciência, Filosofia e Religião, o próprio professor Rivail advertiu sobre as diversas complementações que seriam, com o tempo, anunciadas.

Em pleno século XXI, onde várias são as descobertas científicas, tecnológicas e mesmo assim alguns estudiosos consideram a doutrina intocável, como se com os avanços os horizontes não pudessem se ampliar, também na Doutrina dos Espíritos.

O próprio mestre Jesus disse que enviaria um consolador para dizer o que, na época, o povo não estava preparado. E será que na época da revelação estávamos nós preparados a receber todas as informações?

Não há dogmas no Espiritismo, portanto abramos a nossa mente ao novo, ao racional. Jesus anunciou que há várias  moradas na casa do Pai, e a cada um seria dado conforme a seu merecimento.

Os planetas mais antigos em formação do que o nosso, tem habitantes muito mais evoluídos. Eles têm muito a colaborar e estão nos trazendo a intuição na formulação de medicamentos, vacinas e, muito em breve, nós poderemos nos comunicar com eles, isso trará um salto a humanidade.

Abramos o nosso coração em vibrações ao Pai, que possa realmente nos conceder este privilégio para deixarmos o homem velho, cheio de apegos, orgulho, egoísmo e com muita gratidão saibamos receber tudo o que os nossos irmãos já nos trouxeram e ainda poderão trazer.

Desafios a vencer

Diante de tanto sofrimento causado pela pandemia, onde muitas famílias perderam seus provedores, outras tantas se encontram impotentes para suprir suas necessidades materiais. O desemprego aumentou e muitos estão sofrendo com a depressão.

Este quadro ainda se vê agravado quando uma guerra traz elevação dos preços dos alimentos, aluguéis e assim aumenta o número de moradores de rua.

Sabemos que esta fase de transição planetária será definida pelos seres que desejam dela participarem, fazendo a sua parte de forma consciente. Os que não demonstrarem vontade retornarão para a pátria espiritual levando daqui tão somente o que adquiriram como virtudes.

Esta polarização a nível político, também provoca perturbação, já que estão ocorrendo rompimentos de toda ordem, por conta do que todos, unidos, poderiam escolher de forma pacífica.

Isto tudo demonstra que teremos pela frente grandes desafios a vencer e, como criaturas imaturas que somos, constataremos que o amor está sendo pouco praticado. Em razão disto, a dor aumenta por toda a parte, causando indignação à frieza com que agem alguns dirigentes de nações e seus subordinados.

Louvemos a Deus, nosso Pai, pela oportunidade de podermos participar deste momento e, comprometidos que estamos, possamos fazer sempre o melhor, já que somos privilegiados pela certeza da continuidade da vida e sabemos que este é apenas um minuto com relação a eternidade.

Trabalhemos a fé, que nos trará a esperança, que acenderá em nós a luz que nos fará caminhar rumo à nossa evolução e, sem medo, possamos dizer:

 - Unidos somos fortes!

Conscientização

Diante das turbulências ocasionadas pela pandemia, a humanidade pode perceber que o nosso professor, que é também nosso Pai amoroso, não deu privilégios a uns em detrimento de outros, mostrando que somos UM.

Se fôssemos mais maduros e conscientes do nosso papel perante a sociedade, buscaríamos nos unir, de forma solidária, afinal muitos perderam seus entes queridos e uma atmosfera de medo se estabeleceu.

Conscientes de que estamos estagiando numa roupagem material e, muito em breve, retornaremos à nossa condição de desencarnados, libertos para alçar novos voos, conforme a nossa postura enquanto seres capazes de lutar o bom combate, desejosos pela evolução espiritual, precisamos focar no trabalho a que estamos comprometidos: a prática da caridade.

Grandes exemplos temos como referências, no Brasil e no mundo. Muitos não se destacaram perante as grandes massas, mesmo assim exerceram papéis de grande importância, resultando em exemplos a serem seguidos. Dentre estes, alguns pouco falaram e muito fizeram, conquistando ascensão a planetas mais evoluídos.

Todos, indistintamente, estamos sendo convocados a cumprir os nossos compromissos, que há muito vem sendo adiados, sob pena de sermos considerados desertores e termos que prosseguir nossa evolução em planetas ainda em estágios iniciais de desenvolvimento, pela misericórdia divina.

Compreendermos que temos o livre arbítrio e condições de manifestarmos os nossos sentimentos, neutralizando toda forma de revolta, apegos, intolerâncias. Já é hora de demonstrarmos com clareza que pertencemos ao planeta regenerado, sendo assim, pacíficos.

Jesus nos advertiu de que os mansos herdarão a Terra.

Nossa Mãe Terra

De tempos em tempos, a humanidade planetária sofreu grandes traumas ambientais, turbulências sem nenhuma explicação científica, porém percebemos que o homem vem destruindo as matas, obrigando assim que os insetos migrem para a cidade e muitos animais chegam na fase de extinção.

Sabemos que as árvores nos favorecem significativamente e que poderiam nos favorecer ainda mais, já que a as plantas contém muitas propriedades naturais, capazes de fornecer energias que, futuramente serão a nossa maior fonte, já que as utilizadas na atualidade serão extintas.

O homem progrediu muito no aspecto tecnológico, pois trouxe gravado os modelos que há muito tempo são utilizados em outros planos. Chegou a hora do despertar moral.

Com a pandemia, muitos chegaram a conclusão de que devemos nos unir, estreitar nossos laços, formando assim uma única família e que somos tão iguais que não houve um só local que ficou imune ao vírus.

A vibração planetária está mudando, já que muitos espíritos que estavam a prejudicar os encarnados foram direcionados para planetas primitivos. Cabe a nós, que aqui estagiamos, promovermos a transição planetária. Para isso devemos trabalhar a nossa reforma íntima, buscar nos condicionar à prática da caridade e do amor incondicional.

Somos os herdeiros de nós mesmos, já que a vida é eterna e o que fizermos pelo bem da nossa Mãe Terra, herdaremos em novos corpos e assim que completarmos a nossa regeneração, nossos corpos serão menos densos e não haverá mais a necessidade da dor, doenças serão extintas e o amor reinará por toda a parte.

Respeitar a natureza é respeitar a nós mesmos, afinal somos todos criaturas de Deus.

Objetivos sublimes

Há tantos irmãos que colocam o alcance do sucesso profissional, a aquisição dos bens materiais à real felicidade, no entanto esta pode ser alcançada com pouco a nível material, mas muito a nível espiritual.

Por exemplo, um homem que vive honestamente, um lavrador, que amanhece o dia cultivando suas sementes, vê desabrochar o cultivo e alimenta assim a sua família. Tem sua pequena casa, muitas vezes construida com suas próprias mãos, pode sentir-se feliz por cumprir fielmente as leis de Deus.

A ambição exagerada leva o ser a perder-se moralmente, fazendo do dinheiro o seu maior objetivo, assim vemos no mundo atual os traficantes, os que se apossam dos bens de outros e mal sabem que nada levarão, além do remorso por haver usado de sua inteligência para maltratar seus irmãos e se perderem na ilusão.

Aquele que tem objetivos sublimes, leva a vida na simplicidade, entende que tudo o que podemos tocar são utensílios a serem utilizados de forma transitória, assim como o nosso corpo que será devolvido tão logo se cumpra o nosso aprendizado nesta escola em que estagiamos.

O poder também leva o ser a perder-se, raros são os políticos que conseguem cumprir seus compromissos, já que se deixam envolver pelo orgulho e em vez de melhorar a vida do povo que o elegeu, cuida tão somente de aumentar seus privilégios e bens materiais. 

No mundo regenerado, tudo isso irá mudar, pois a união de todos num único objetivo trará o crescimento real, baseado no bem comum. Parece utopia, mas nada mais de crianças abandonadas, pessoas morando nas ruas, fome. É preciso compreender que estamos vivendo um momento transitório, onde fazer o bem é demonstrar que estamos preparados para sermos os trabalhadores da primeira hora.