A indulgência

Quando passamos a trilhar a rota do autoconhecimento, nos surpreendemos com deficiências que há tempos sabemos que precisamos eliminar.

A indulgência é uma delas, afinal detectamos defeitos nos que nos cercam, no entanto devemos evitar de falar deles, pois isso em nada contribuirá. Ninguém se deve colocar em superioridade com relação ao seu irmão, assim devemos concentrar nossas energias em buscar a nós mesmos corrigir.

Um exemplo rotineiro é uma pessoa denegrir o comportamento alheio, buscando a nossa opinião e é neste momento que devemos nos posicionar como pacificadores, deixando de lado qualquer observação e se possível aconselhar a esta que cuide de sua própria vida.

No planeta ao qual estamos inseridos, ainda conservamos muitos hábitos instintivos. Neste momento de transição, necessário conservar a serenidade, deixar os julgamentos de lado, evitar contendas desnecessárias. Os pensamentos devem estar direcionados ao bem, portanto afastar de forma cortês uma criatura que destila veneno nas palavras é a nossa obrigação.

Compreender que uma palavra se origina de um pensamento, assim manter os pensamentos elevados é o maior lenitivo para a desarmonia e estar sempre atento às muitas tentações que são objetos de atração dos que se mantém presos à vaidade, orgulho e egoísmo.

Uma postura humilde, porém firme nas decisões; pacífica, porém justa quando consultada; indulgente, evitando comentar os erros alheios; e amorosa, revelando o perdão, incondicionalmente. Esta é, com toda certeza, o novo padrão do ser integral, regenerado.